“O amor é um sentido infeccioso”

As relações que surgiram em nossa infância determinam nosso comportamento no amor. Mas na vida não há nada dado de uma vez por todas: você pode aprender a amar de outra forma em qualquer idade.

O psiquiatra francês Boris Barunik pensa sobre o que é o amor e o que acontece.

Psicologias: amar, ser amado – por que é tão difícil encontrar equilíbrio?
Boris Barunik: Porque o equilíbrio é impossível! Na vida amorosa, o único equilíbrio possível é a rotina, a morte dos sentimentos. Apaixonado, como em todos os outros afetos humanos, duas pessoas vivas são encontradas. Como cada um deles se desenvolve à sua maneira-por si só e dentro de um equilíbrio de pares só pode ser temporário. Além disso, a própria vida está mudando constantemente – em um plano biológico, sensual e social.

“Amor, seja amado” – esta fórmula está correta? Não pode ser de uma vez por todas a proporção especificada: um “ou” para dar “ou” para receber. É melhor que exista um “e”, alternadamente, diferentemente em pontos diferentes, com intensidade diferente.

Когда два влюбленных человека разговаривают, смотрят друг на друга, прикасаются друг к другу, они аффективно взаимодействуют. A partir dessa influência mútua, surge um novo mundo: os mundos de um homem e uma mulher, tendo conectado, criam um terceiro mundo que existe entre eles e, ao mesmo tempo.

E isso é verdade não apenas para os amantes. Um espaço semelhante surge com qualquer conexão emocional: entre mãe e filho, entre amigos, colegas. Duas criaturas criam um mundo especial pelo fato de estarem juntos.

E como exatamente a conexão amor é diferente de todos os outros?

O

sentimento de amor me reabastece no sentido narcisista: estou cheio de uma performance que inventei sobre outra pessoa, estou cheio de minha necessidade. Essa ideia muito pessoal às vezes pode não ter nada a ver com a realidade.